segunda-feira, 14 de março de 2016

Isa, o primeiro contato



O primeiro ano da vida do bebê não é fácil! Por aqui então foi longe de ser perfeito, cada fase foi um obstáculos a ser vencido e cada dificuldade serviu como um tremendo aprendizado para qualquer situação no futuro. Essa semana me deu uma nostalgia danada de quando a Isa era recém nascida e a partir de hoje junto aos outros posts irei mostrar aqui algumas etapas que passamos juntas, os autos e baixos desse primeiro ano de vida dela e como foi superar tudo isso! Então espero que curtem e compartilhem também a sua experiência!

Isa, 2 dias de nascida

A chegada do bebê de fato já não é uma tarefa fácil. Quando a Isa nasceu eu tinha apenas 17 anos, nunca havia pego um recém nascido no colo antes e não sabia de fato o que era ser mãe. Logo assim que pude pegá-la no colo veio inúmeros pensamentos na minha cabeça e quando eu percebi já haviam levado-a para os procedimentos de medição de peso e altura após o parto. Quando pude pegá-la novamente veio junto uma enfermeira maravilhosa me ensinando a dar a primeira mamada dela.
Graças a Deus nunca tive problemas com a "pega"e a Isa aprendeu fácil fácil a mamar o peito (ela não se esqueceu até hoje) mas confesso que a amamentação foi a minha maior dificuldade nessa fase e que está longe de ser essa maravilha que todo mundo diz ser. Por causa da pouca quantidade que a isa mamava e o intervalo de 3 em 3 horas, eu super tinha leite e meus peitos ficaram do tamanho de duas melancias de tão cheios e vazava feito uma torneira aberta, por causa disso aos 15 dias dela meu leite empedrou e eu tive a famosa e temida mastite que é uma inflamação na mama. Eu sentia uma dor enorme, tive febre alta e a cada mamada dela era uma tortura, meus bicos racharam, saiam sangue (sim, a isa mamava leite com sangue algumas vezes) e eu chorava cada vez que ela acordava. Na época não conhecia essas pomadas que prometem milagre no inicio da amamentação, e a médica apenas me recomendava fazer ordenha a cada vez que ela terminasse de mamar, resumindo, eu sofria de dor quando ela mamava e sofria a cada ordenha que fazia, e como ordenhar é um processo demorado apelei para as bombinhas afim de amenizar a minha dor, resumindo novamente, eu dupliquei a minha dor, e preferi retirar o excesso de leite com  a massagem manual mesmo. Quando foi se aproximando do primeiro mês da Isa eu fui logo me adaptando as mamadas e apesar do bico ainda estar dolorido não era mais uma tortura amamentar e pude continuar alegremente até o dia de hoje.
Isa era um bebê muito saudável, nasceu no dia 4 de setembro de 2014 com 2,905 kg, 48 cm e terminou o primeiro mês com 3,500 kg e medindo 51 cm, a parte mais gostosa do recém nascido é aquele cheirinho de bebê natural que deus deu! apesar de ter tido trabalho com a amamentação, isa era um bebê relógio, seguia a rotina corretamente, só dormia e acordava de três em três horas para mamar, tinha o chorinho tão fininho que nem dava pra ouvir direito por isso nem parecia que eu tinha um bebê em casa.
Bom esse foi meu relato sobre a chegada da Isa, de recém nascida até o primeiro mês, tudo dentro da minha visão. Eu irei dividir essas postagens em 5 posts, cada post valerá três meses de experiência convivida com ela, vai ser super divertido relembrar esses momentos. Hoje minha "pequena" já está com 18 meses e assim que terminar todos os relatos irei começar com os recentes! Conte-me também como foi esse primeiro contato com a chegada do seu bebê! Será um prazer trocar essa experiência! Espero vê-los mais vezes! Um grande abraço.





terça-feira, 8 de março de 2016

Ei, você ai!



Ei você ai! Sim, você mesmo. Você que acorda de manhã cedo para trabalhar e é obrigada a deixar a sua casa e a sua família. Eu sei que é difícil, mas você vai superar!
E você que não precisa sair para trabalhar mas passa o dia fazendo toda aquela parte pesada dentro de casa. Eu sei que é difícil, mas você vai superar.
Sei que não é fácil ouvir todo dia que você não faz nada dentro de casa, que boa parte dos seus luxos são bancados por segundos e que a sua principal função é "cuidar do lar" e sei o quanto é árduo escutar de quem você mais ama que você só vive para o trabalho, que esquece da sua família e da sua casa.
Deve ser muito complicado ter que lavar e passar, além de cuidar das refeições da casa e garantir que as crianças comam, durmam e vão pra escola no horário certo.
É chato né? Ouvir reclamação de patrão ou de gente que nem é o chefe mas adora mandar no que você quer fazer só porque é um nível a mais que você, e ainda chegar em casa e ver tudo de perna pro ar.
Eu admiro você, que tem tempo pra casa, pros filhos, pro marido e admiro você também, que tem tempo para o trabalho, para a casa, mas e você? já lembrou que você existe? já lembrou de fazer as unhas, de lavar o cabelo ou até mesmo de ir em alguma loja comprar uma calcinha pra você? já lembrou que você é a dona de si, do lar, do marido, dos filhos, e que se você não existisse talvez sua família não estaria de pé? 
Já lembrou que se não fosse seu trabalho, suas conquistas, seu salário hoje você não seria a mesma mulher? e que boa parte da sua família não teria metade do que tem?
Pois é, muita das vezes esquecemos de lembrar disso. Somos friamente julgadas todo o santo dia. Se trabalhamos em casa, somos julgadas por não fazer nada, se trabalhamos na rua somos criticadas por trabalhar demais. Dona do lar, dona da rua, dona da família. Já pensou em ser dona de si alguma vez? 
Não é fácil ter que lhe dar com essas histórias, com esse mar de afazeres, com um monte de gente dizendo o que é certo e o que é errado mas fica firme você é mulher, vai superar.